Papa Francisco: “Se me matarem? É o melhor que poderia me acontecer”

domingo, 16 de novembro de 2014

Entenda o sentido desse comentário espontâneo do Santo Padre

Pope Francis in contemplative mode  
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Diretamente de Roma, o representante da secretaria de Programação para a Prevenção da Dependência Química e da Luta contra o Narcotráfico (Sedronar) revelou uma conversa que teve com o Papa Francisco em um dos seus últimos encontros.
 
“Eu disse ao Papa: ‘Cuide-se, porque podem querer matá-lo’, e ele me respondeu: ‘Isso seria a melhor coisa que poderia me acontecer, e a você também’”, recordou o Pe. Juan Carlos Molina, quem voltou a se encontrar na última quarta-feira com o Sumo Pontífice para apresentar-lhe um grupo de jovens recuperados de sua dependência das drogas.
 
Jornalistas do programa de Dady Brieva na Rádio América lhe perguntaram sobre esta estranha frase, e o funcionário relacionou as palavras do Papa ao “olhar do martírio” de Francisco. “Ele tem claro que seu papel não é fácil”, disse a respeito disso.
 
Também esclareceu que esta frase não foi uma advertência sobre um possível risco de assassinato: “Não foi uma referência a um assassinato; foi uma conversa e ele tem isso claro”, disse o funcionário em uma reportagem com Luis Novaresio, na rádio La Red.
 
Após comparar o encontro com o Papa com o de um padre que recebe um irmão menor, Molina insistiu: “Ele tem claro que, com as coisas que diz, está dando sua vida”.
 
Ao mesmo tempo, o titular da Sedronar revelou agora que Francisco “não usa colete antibalas”; sua batina é de tecido comum e “é assim que ele vive seu papado”, destacou.
 
Molina revelou também que, no encontro desta semana, o Papa Francisco deu seu apoio ao projeto de não criminalizar os consumidores de drogas para ir contra os grandes traficantes.
 
Mas, para conseguir que isso se torne lei, será preciso superar a rejeição por parte da oposição, e até de um setor do próprio governo italiano. Um deles é o secretário de Segurança, Sergio Berno, quem já manifestou que não concorda com a proposta.
 
Consultado a respeito disso, Molina reconheceu as diferenças, mas não deu importância a isso: “Sempre, nas equipes, há confrontação de ideias. Mas isso não quer dizer que estejamos brigando nem nada disso”.
 
“Temos diferenças metodológicas no campo da polícia, mas não é um problema entre Sergio e eu, de modo algum”, insistiu. No entanto, apenas alguns minutos antes, acusou as forças de segurança de plantar provas nos jovens. “Às vezes não se sabe se a polícia vai achar algo ou colocar algo no bolso da pessoa”, advertiu.
 
(Artigo publicado originalmente por Valores Religiosos)
Fonte: Aleteia

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